FATOS POLICIAIS

domingo, 5 de fevereiro de 2023

VANDA MARIA JACINTO

 

VANDA MARIA JACINTO, ATUAL OCUPANTE DA CADEIRA 33 DA ACADEMIA MOSSORENSE DE LETRAS, DESDE 15 DE JUNHO DE 2022, QUE TEM COMO PATRONO AMÂNCIO RAMALHO; COMO PRIMEIRO OCUPANTE:JOSÉ AUGUSTO RODRIGUES; SEGUNDO OCUPANTE: JOÃO BOSC
O QUEIROZ FERNANDES

VANDA MARIA JACINTO

 



Vanda Maria Jacinto é filha de Antônio Anaya Rodrigues e Jandira Marques Rodrigues, a segunda mais velha de uma prole de dez filhos. A artista nasceu em 15 de dezembro de 1952, na cidade de Auriflama/SP, e reside em Mossoró/RN desde 1983, onde pôde ver crescer seus três filhos. Vanda é formada em Pedagogia e tornou-se servidora das Redes Municipal e Estadual de Ensino. O amor pela literatura surgiu ainda na adolescência, quando uma de suas irmãs trazia livros da biblioteca da escola para casa e ela os lia com o maior prazer. Hoje, a escritora e poetisa é autora de dois livros: “Rabiscando os Caminhos da Prosa” (2016, Sarau das Letras) e “O Amor no Tempo e no Espaço” (2017, Sarau das Letras), com participação em mais de 13 antologias.

VANDA MARIA JACINTO

 



Eu sou Vanda Maria Jacinto, natural do interior do estado de São Paulo, na cidade de Auriflama. Sou filha de Antonio Anaya Rodrigues e Jandira Marques Rodrigues (falecidos), e a segunda filha de uma prole de dez. Ainda pequena, meus pais resolveram tentar a sorte na capital e, assim, de mala e cuia, chegamos na cidade grande. Sem profissão, meu pai atuou como servente de pedreiro por um longo tempo. E minha mãe como costureira de oficinas de confecções.

Como filha mais velha, ajudava a minha mãe nos serviços domésticos e nos arremates das costuras, além de frequentar o Grupo Escolar no turno intermediário, com intuito de estar livre, nos horários cruciais de uma casa, ou seja, manhãs e fins de tardes.

Sem condições de possuir uma casa própria, meus pais viviam se mudando de casa, de bairro e, às vezes, até de cidade, conforme o trabalho da empreitada. Motivo pelo qual, não consigo me lembrar, com nitidez, dos amigos dessa época. Foram muitos!

Faltando apenas três meses para a conclusão do 4º ano Primário – naquele tempo tínhamos formatura, meus pais mudaram novamente de município e, para que não houvesse interrupção nos meus estudos, fiquei na casa da minha madrinha de batismo. Não foi um tempo bom para mim, pois ficar longe dos meus irmãos e pais, foi um martírio! Mas, algo necessário.

Interrompi meus estudos nessa época. Na minha nova cidade, não tinha o Ginásio – hoje ensino do Primeiro Grau Maior. Assim, devido a pouca idade, fiquei impossibilitada de continuar os estudos, pois dependia de transporte para o deslocamento para outro bairro.

Quando nos mudamos, finalmente, deste local, já havia completado os meus quatorze anos e decidi trabalhar em detrimento dos estudos, já que os mimos da minha idade, não eram supridos pelo meu pai – naquele tempo, assalariado. Mesmo enfrentando os nãos, acabei convencendo-o.

Não tive grandes problemas na adolescência, pois o meu tempo era tomado de obrigações, quando não no trabalho, em casa. Sob uma educação rígida, não frequentei festas. Meu tempo livre, na verdade, era ocupado com os livros.

No ano de 1974, aos 22 anos, casei-me com o mossoroense, João Jacinto Neto que, casualmente, conheci-o dentro de um ônibus. Na época, ele morava por lá, pelas bandas de São Paulo. Temos três filhos: Kleber Jacinto, Kempes Jacinto e Katya Anaya Jacinto. No ano de 1977, vim conhecer a família dele, bem como, a famosa “cidade do sal” – Mossoró.

Adorei tudo e todos. A minha vontade já era de ficar para sempre, mas foi só em 1980, que viemos de vez. Morei antes em Natal, durante três anos, onde nasceu a minha filha caçula. Assim que cheguei em Natal, senti a necessidade de voltar aos estudos. Com muita garra, estudei sozinha, o supletivo de 1 Grau. Minha dificuldade se deu em História e Geografia do Estado. Não sabia nada a respeito, mas me saí bem!

Logo após, meu esposo veio transferido para Mossoró. Desta vez, não me afastei dos estudos, ao contrário, cursei o Magistério na Escola Estadual Jerônimo Rosado e, próximo ao seu término, em 1986, fiz um concurso público do Estado, passei em segundo lugar, comecei logo a trabalhar. No ano seguinte, submeti-me ao Vestibular, passei e cursei Pedagogia – Administração Escolar. Tempos depois, voltei aos estudos e fiz uma Especialização na área da Educação.

Faço parte de algumas Academias de Letras. Ocupo a cadeira 38, na ACJUS (Academia de Ciências Jurídicas e Sociais de Mossoró); a cadeira 33, na AMOL (Academia Mossoroense de Letras), a cadeira 01, na Academia Internacional da União Cultural/Mossoró, Membro da ASCRIM (Academia dos Escritores Mossoroenses), Sócia Correspondente da ALAM (Academia de Letras e Artes de Martins) e Membro do ICOP (Instituto Cultural do Oeste Potiguar).

Sou dona de casa, professora aposentada, escritora – rascunhadora do pensamento, poetiza e uma eterna aprendiz da vida.

FONTE – OESTE EM PAUTA

VANDA MARIA JACINTO

 


VANDA MARIA JACINTO
 é natural de Auriflama/SP e Cidadã Mossoroense. Membro da Confraria Literária Café & Poesia; da Academia de Ciências Jurídicas e Sociais de Mossoró (ACJUS); da  Academia Mossoroense de Letras (AMOL); da  Associação de Escritores Mossoroense (ASCRIM); do Lions Clube Mossoró Centro e Samaritana da Loja Maçônica “24 de Junho”. Suas publicações são:  “Rabiscando os Caminhos da Prosa” (2016) e “O Amor no Tempo e no Espaço“(2017). Ambos pela Editora Sarau das Letras.

Ela participou nas Antologias: “Café & Poesia Vol. 1 (2016), volume 2 (2017), volume 3 (2018), volume 4″ (2019), “Exercícios Literários I (2017), II (2018) e III (2020)“, também pela Sarau das Letras. Ainda possui no currículo publicações nas “Coletânea Literária Internacional Lusófona” (Editora Sem Fronteiras, 2017); “Literatura, Arte e Cultura em terras Potiguares” (Editora Sem Fronteiras, 2016); “Talento Poético” – (Editora Becalete, 2017); “Coletânea Espaço Jornalista Martins de Vasconcelos“; “Coletânea Prêmio Cidade Conselheiro Lafaiete” e “Concurso Literário Internacional 2020“;

Atualmente mantém seus textos publicados no Site Literário Recanto das Letras e na coluna literária Espaço Jornalista Martins de Vasconcelos, do Jornal de Fato (Mossoró/RN). Também tem o projeto diário “Poetizando o nosso dia“, onde ela recita e publica diariamente via redes sociais, mostrando sua verve poética.

Vanda Jacinto é colaboradora constante da Fundação Vingt-un Rosado. Ela foi uma das juradas do Concurso Literário Coleção Mossoroense 70 anos.

A pesquisa da escritora Vanda Jacinto na sede da Fundação Vingt-un Rosado para representar bem a cadeira 33 e honrar a preferência da AMOL, mostra que os acadêmicos acertaram na sua escolha. Segundo Eriberto Monteiro, atual editor da Coleção Mossoroense, “A escolha foi difícil. O poeta Antonio Francisco é um nome forte em qualquer escolha. Vanda é capaz de representar muito bem a academia. Disso eu não tenho dúvidas. A AMOL está de parabéns pela excelente escolha”.

FONTE – COLEÇÃO MOSSORÓENSE

VANDA MARIA JACINTO

  VANDA MARIA JACINTO, ATUAL OCUPANTE DA CADEIRA 33 DA ACADEMIA MOSSORENSE DE LETRAS, DESDE 15 DE JUNHO DE 2022, QUE TEM COMO PATRONO AMÂNCI...